Na escola em que estou aplicando o projeto tem uma aluna que tem dificuldade na aprendizagem, acho que ela é portadora de algum tipo de deficiência e estudando o livro de Philippe Perrenoud "Dez Novas Competências Para Ensinar". Encontrei um texto que fala das dificuldades que algumas crinaças encontram na escola que ultrapassam as possilibilidade comuns de diferênciação e exigem medidas excepcionais. Que pode em certos casos, considerar uma classe especializada, um apoio pedagógico extraclasse, até mesmo uma forma ou outra de reprovação, ainda que se saiba que sua eficácia é restrita na maior parte dos casos.
No entanto, o ideal seria, em uma organização de equipe, encontrar os recursos para atender a esses alunos, se fosse o caso com ajuda externa mas sem excluí-los. As medidas de integração de crianças deficientes ou psicóticas em classes comuns abriram caminho, assim como às práticas de apoio psicopedagógico integrados à sala de aula, com o interventor e o titular da classe trabalhando juntos, um ou outro assumindo mais particularmente os alunos com grandes dificuldade. Do ponto de vista das competências em jogo, percebe-se que os professores deverão, com o tempo, apropriar-se de uma parte dos saberes dos professores especializados ou dos professores de apoio, mesmo que nem todos exerçam essa função permanentemente. Isso supõe não só competências mais precisas em didáticas e em avaliação, mas também capacidades relacionais que permitam enfrentar, sem se desestabilizar, nem desencorajar, resistências, medos, rejeições, mecanismos de defesas, fenômenos de transferências, bloqueios, regressões e todo tipo de mecanismos psíquicos no decorrer dos quais dimensões afetivas, cognitivas e relacionais conjugam-se para impedir que aprendizagens decisivas comecem ou prossigam normalmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário